REPORTEAGENS: Atendimento no Hospital Militar de Alegrete deixa a desejar - Por Lino Tavares







Alegrete, RS, segunda-feira, 29 de maio de 2023

Atendimento no Hospital Militar de Alegrete  deixa a desejar

Por Lino Tavares

     É precária e constrangedora a forma de tratamento que o Hospital militar de Alegrete - H Gu A - vem praticando em relação aos pacientes assistidos pelo tradicional nosocômio desta cidade.
A portaria de entrada do hospital (foto), que funcionava na rua Demétrio Ribeiro, dando acesso direto ao prédio principal, foi fechada por causa da Pandemia e nunca mais abriu, sendo esse procedimento  transferido para o portão de acesso de veículos motorizados (foto), causando transtornos aos
visitantes que chegam a pé, visto que após se identificarem na entrada têm que disputar espaço com os veículos que transitam no local, correndo risco de atropelamento, bem como enfrentar a chuva, em caso de mau tempo, para chegarem ao corpo clínico da instituição hospitalar.  
     Além disso, os veículos que estacionam no pátio do hospital têm seus portamalas revistados na entrada e na saída, não obstante seus motoristas, na maioria, serem militares da reserva que já prestaram relevantes serviços ao Exército, sem que se consiga entender o real motivo dessa suspeição, já que não há o que furtar no pátio do hospital, pois, como outro qualquer, onde isso não é exigido, ele se destina ao atendimento de assistidos do FUSEX e não de bandidos.
     Vale ressaltar ainda, no teor desta crítica construtiva, que as formas de contato com o Hospital Militar de Alegrete são muito precárias. No guia telefônico da cidade figura o telefone 34224937, que quase sempre dá ocupado e, não raro, quando chama, ninguém atende. Tentar outra forma de comunicação, usando os recursos da Internet, é perder tempo, pois lá aparecem outros números telefônicos que são verdadeiros fantasmas, alguns dos quais respondendo com a informação de que não existem,  como os que se veem nessa foto postada no Facebook do H GuA, informando "NOSSOS NÚMEROS MUDARAM !", sem precisar se eles são os números substitutos ou os substituídos.  
       É bom saber, finalmente, que os militares do Exército, inclusive os que estão na reserva remunerada ou reformados, mesmo que possuam planos de saúde civis, são obrigados por lei a contribuir mensalmente com o FUSEX - Fundo de Saúde do Exército, para receberem assistência médica e odontológica, por vezes de forma precária, como acontece em  cidades afastadas dos grandes centros, como Alegrete e várias outras.


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